quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Já perdi a conta às vezes que fiz refresh na página do teu blog, na esperança de que, por magia, lá estivesses a contar-me mais de ti. Que ideia a minha achar que tu escreves para mim e que mais ninguém te lê, agora que os blogs são a moda da internet! Logo tu que nem sequer imaginas que eu existo e que te leio e que te imagino num corpo e numa cara que são só meus. Logo tu que estás tão nas tintas para quem te lê que fazes questão de não aderir ao sitemeter. Escreves porque te apetece apenas. Não permites comentários nem tens um e-mail para onde eu possa escrever quando o desespero já é mais do que muito. É que a falta de posts pode sempre indiciar que te fartaste e que foste à tua vida. E isso, magoa-me. Magoa-me saber que tu tens uma vida para além desta e uma cara e um corpo que não são os que eu imagino. Que te alimentas e que trabalhas e que acordas com alguém que não eu. E que eu não posso fazer mais do que continuar a ler-te. E a imaginar-te. E a ter-te só para mim assim."

2 comentários:

Anónimo disse...

C.
Familiar.

T disse...

Jessssuuusss... spooky and lovely!