quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Nunca fui fã do estilo da Manuela Moura Guedes nem assisti mais do que três vezes ao Jornal de Sexta. Não vi nada na TVI que não fosse o Big Brother, o primeiro, aquele do famoso pontapé do Mário. Afinal, sei pouco sobre a programação, mas o suficiente para saber que é (era?) a líder de audiências televisivas e que dá ao povo aquilo que o povo gosta. A saber: novelas. E, por isso, goste-se, ou não, há que reconhecer o mérito do José Eduardo Moniz, que, com a superioridade intelectual que lhe é reconhecida, a pôs no Top. À sua, maneira, e goste-se, e concorde-se ou não, há que reconhecer igual mérito à Manuela Moura Guedes e ao polémico e conhecido Jornal.
Não há é que ter orgulho em viver num país que todos os anos festeja a Liberdade com um feriado e cravos e vivas à democracia, mas que na vida de todos os dias, não a permite. E, francamente, nem sei o que é pior: se uma ditadura às claras, se autoritarismo político disfarçado de económico.